Uma Gaivota voava voava Asas de vento, coração no mar (bis) Como ela somos livres Somos livres de voar (bis) Uma papoila crescia, crescia Grito vermelho num campo qualquer (bis) Como ela somos livres Somos livres de crescer (bis) Uma criança dizia, dizia Quando for grande, não vou combater (bis) Como ela somos livres Somos livres de dizer (bis) Somos um povo que cerra fileiras Parte à conquista do pão e da paz (bis)
Somos livres somos livres Não voltaremos
atrás. (bis)
Com fios Feitos de lágrimas passadas Os Meninos do Huambo fazem alegria Constroem sonhos com os mais velhos de mãos dadas E no Céu descobrem estrelas de magia. Com os lábios de dizer nova poesia Soletram as estrelas como letras E vão juntando no Céu como pedrinhas Estrelas letras para fazer novas palavras. Refrão: Os meninos à volta da fogueira Vão aprender coisas de sonho e de verdade Vão aprender como se ganha uma bandeira Vão saber o que custou a liberdade. Com os sorrisos mais lindos do planalto Fazem continhas engraçadas de somar Somam beijos com flores e com suor E subtraem manhã cedo por luar. Dividem a chuva miudinha com o milho Multiplicam o vento pelo mar Soltam ao Céu as estrelas já escritas Constelações que brilham sempre sem parar. Refrão: Os Meninos à volta da fogueira Vão aprender coisas de sonho e de verdade Vão aprender como se ganha uma bandeira Vão saber quanto custou a liberdade. Palavras sempre novas sempre novas Palavras deste tempo sempre novo Porque os meninos inventaram coisas novas E até já dizem que as estrelas são do povo. Assim contentes à voltinha da fogueira Juntam palavras deste tempo sempre novo Porque os meninos inventaram coisas novas E até já dizem que as estrelas são do povo. Refrão: Os meninos à volta da fogueira Vão aprender coisas de sonho e de verdade Vão aprender como se ganha uma bandeira Vão saber o que custou a liberdade.