mas só um instante onde quer que estou.
O ouro que brilha e que seduzia jamais te saudou.
Dai-me uma esmolinha,
Pelo amor de Deus.
Terás outro prémio mais tarde nos Céus.
Tenhas tu juízo eu nada preciso, da esmola te dar.
Pedes pela rua pois a culpa é tua podes trabalhar.
Menina doente, que posso fazer,
Ai custa-me tanto a fome sofrer.
Vê lá se me deixas,
Com as tuas queixas eu não tenho fé.
Esmagas a fome que a ti te consome,
Não sei o que é.
Quando vim ao mundo, morreu minha mãe
Meu pai adorado faltou-me também.
Vem cá irmãzinha irmã pobrezinha,
Da graça de Deus, terás um beijinho
E em troca paterna nós somos irmãs.
Por esmola um beijo.
Há tanto que não tinha.
Pois já não me lembro que sou pobrezinha.
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