quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Minha Casa Pequenina

Que saudades que eu já tinha
Da minha alegre casinha
Tão modesta como eu.
Como é bom meu Deus morar
Assim num primeiro andar
Ao contar vindo do Céu.

O meu quarto lembra um ninho
E o seu tecto é tão baixinho
Que eu ao ir pra me deitar.
Abro a porta e em som discreto
Digo sempre senhor tecto
Por favor deixe-me entrar.

REFRÃO:

Tudo  podem ter os nobres
Ou os ricos de algum dia,
Mas quase sempre o lar dos pobres
Tem mais alegria.

De manhã salto da cama
E ao som dos pregões de Alfama
Trato de me levantar.
Porque o sol meu namorado
 Rompe as frestas do telhado
E a sorrir vem-me acordar.

Corro então toda ladina
Minha casa pequenina
Vai dizendo ao sol cristão.
Deitar cedo e cedo erguer
Dá saúde e faz crescer
Diz o povo e tem razão.

REFRÃO:

Tudo  podem ter os nobres
Ou os ricos de algum dia.
Mas quase sempre o lar dos pobres
Tem mais alegria.

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