quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Ó Macieira do Adro

Ó macieira do adro
Ó do adro macieira
Ó i ó ai se te deixas abanar
Se te deixas abanar
Já não achas quem te queira.


Já não achas quem te queira
Quero-te eu ó cara linda.
Ó i ó ai da minha janela vejo
Da minha janela vejo
A cidade de Coimbra.


Ó minha linda menina
Eu pra te amar aprendi
Ó i ó ai por te não saber
Falar por te não saber falar
Uma carta te escrevi.


domingo, 27 de outubro de 2013

Rio Não Te Canses

Ó rio não te canses
Ai que o sabão não mata
Os peixes da ribeira
Ficarão da cor da prata


Água fria da ribeira
Água fria que o sol aqueceu.
Aldeia leva na ideia,
A roupa branca que a gente estendeu.


Três corpetes um avental
Sete fronhas e um lençol
Três camisas e um enxoval
Que a freguesa deu ao rol.

Repetir


Ó Oliveira da Serra

Ó oliveira da serra o vento leva a flor
Ó ai ó linda só a mim ninguém me leva
Ó ai ó linda para o pé do meu amor,
Ó ai ó linda só a mim ninguém me leva
Ó ai ó  linda para o pé do meu amor.


A oliveira da serra o vento leva a ramada
Ó ai ó linda só a mim ninguém me leva
Ó ai ó linda pra o pé da minha amada,
Ó ai ó linda só a mim ninguém me leva
Ó ai ó linda para o pé da minha amada.


A  oliveira clama clama e tem razão
Ó ai ó linda que lhe apanham a azeitona
Ó ai ó linda deitam-lhe a rama ao chão.
Ó ai ó linda que lhe apanham a azeitona
Ó ai ó linda deitam-lhe a rama ao chão.


A oliveira pequena que azeitona pode dar
Ó ai ó linda rapaz novo sem dinheiro
Ó ai ó linda que mulher pode arranjar.
Ó ai ó linda rapaz novo sem dinheiro
Ó ai ó linda que mulher pode arranjar.


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Ó Rosa Arredonda a Saia

Refrão:
Ó Rosa arredonda a saia
Ó Rosa arredonda a bem
Ó Rosa arredonda a saia
Olha a roda que ela tem.


Olha a roda que ela tem
Olha a roda que ela tinha
Ó Rosa arredonda a saia
Arredonda redondinha.


Refrão:
Ó Rosa arredonda a saia
Ó Rosa arredonda bem
Ó Rosa arredonda a saia
Olha a roda que ela tem.


O Emigrante

Longe na terra distante
Longe do seu Portugal
Vai lembrando o emigrante
A sua Terra Natal.
Na sua grande ansiedade,
É triste viver assim,
Mas quando vem a saudade
Chora saudades sem fim.

Refrão:
Longe dos seus,
Vai vivendo a recordar
Tem fé em Deus,
Que um dia há-de voltar.
Há no seu crer,
Um só desejo afinal,
O de morrer em Portugal.

Ai quantas saudades tem
Da sua pequena aldeia
O rosto de sua mãe,
Traz noite e dia na ideia.
Baixinho sua alma reza
Para esquecer desventuras
Vai desfiando tristezas
Num rosário de amarguras.


Refrão


A Machadinha

Ah, ah ,ah, minha machadinha
Ah, ah ,ah, minha machadinha
Quem te pôs a mão sabendo que és minha,
Quem te pôs a mão sabendo que és minha.

Sabendo que és minha também eu sou tua
Sabendo que és minha também eu sou tua
Salta machadinha pro meio da rua
Salta machadinha pro meio da rua.

Pro meio da rua não hei-de eu saltar
Pro meio da rua não hei-de eu saltar
Eu hei-de ir à roda escolher o meu par
Eu hei-de ir à roda escolher o meu par.

O meu par eu já sei quem é
O meu par eu já sei quem é
É um rapazinho chamado José
É um rapazinho chamado José.

Chamado José chamado João
Chamado José chamado João
É um rapazinho do meu coração
É um rapazinho do meu coração.


terça-feira, 22 de outubro de 2013

Ó Rola

Refrão:
Ó rola ó rola onde vais fazer o ninho
No mais alto salgueiral
mesmo à  beira do caminho.
Ó rola ó rola onde vais fazer o ninho
No mais alto salgueiral
Mesmo à beira do caminho

Mesmo à beira do caminho
Mesmo à beira do caminho
Mesmo à beira do valado
Eu tirei o ninho à rola
De verdade andava tola
Estava todo escangalhado.

Refrão

Eu vi a rola no ar
Eu vi a rola no ar
Dei-lhe um tiro e matei-a
Já estava chumbada de outro
Já estava chumbada de outro
Não era minha deixei-a

Refrão

domingo, 20 de outubro de 2013

Quando Vou à Horta

Quando vou à horta
Quando vou e venho
Passo pela porta
Dum amor que eu tenho.

Refrão:
Agora já tenho já me não importa
Eu só me penteio quando vou à horta.

Quando vou à horta
Vou sempre a correr
Só  paro à porta
Pro meu amor me ver.

Refrão

Quando vou à horta
Buscar hortaliça
Vejo o meu amor
Cheio de preguiça.

Refrão

Quando vou à horta
Passo pela rua
E digo baixinho
Meu amor sou tua.

Refrão:
Agora já tenho já me não importa
Eu só me penteio quando vou à horta.


Ó Margarida Moleira

Ó Margarida Moleira
Dá-me da tua farinha
Ai ai ai que a quero peneirar
Ai ai ai pela nova peneirinha.

Ó Margarida Moleira
Que é da outra Margarida
Ai ai ai ficou na cama deitada
Ai ai ai a chorar de arrependida.

A chorar de arrependida
A chorar de aflição
Ai ai ai ó Margarida Moleira
Ai ai ai amor do meu coração.

Amor do meu coração
Quanto tenho já é teu
Ai ai ai só a minha alma não
Ai ai ai quero dá-la a quem ma deu.


sábado, 19 de outubro de 2013

A Moleirinha

Pela estrada plana toc, toc, toc.
Guia o jumentinho uma velhinha errante.
Como vão ligeiros ambos a reboque,
Antes que anoiteça toc, toc, toc.
A velhinha atrás e o jumentinho adiante.

Vai sem cabeçada, em liberdade franca,
O jerico russo duma linda côr.
Nunca foi ferrado, nunca usou retranca
Tange-o toc toc a moleirinha branca
Com um galho verde duma giesta em flor.

Toc toc velha vai para o moinho
Tem oitenta anos bem bonito rol
E contudo alegre como um passarinho
Toc toc fresca como branco linho
De manhã nas relvas a corar ao sol.


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A Sorte Só Favorece

Quando nasce uma pessoa
Traz o destino marcado
Ou a sorte o abençoa
Ou o atenta o vil pecado.
Mas ainda há quem não queira
Crer em Deus para lhe dar sorte
Antes preferir a morte
Que andar sem eira nem beira

Refrão:
A sorte só favorece a quem
Na vida uma boa estrela tem
Mas com fé até parece
Que a vida nos fica mais bela também.

Ninguém foge ao seu destino
A sorte não cai do Céu
Já se traz de pequenino
A sina que Deus nos deu
Mas não vá perder a calma
Que a ter fé ninguém obriga
Basta só ter fé na alma
Duma pobre rapariga.

 Refrão

Ceifeira de Olhos Azuis

Ceifeira de olhos azuis
Com teu saiote encarnado
Maria confesso tenho pena
De não ser teu namorado,
Maria confesso tenho pena
De não ser teu namorado.


De não seres meu namorado
Não digas isso ó João.
Arranja outra cachopa
Eu já dei meu coração,
Arranja outra cachopa
Eu já dei meu coração.


Já deste o teu coração
Valha-me Deus quem mo disse.
Sinto uma coisa cá dentro
Gosto de ti já to disse
Sinto uma coisa cá dentro
Gosto de ti já to disse.


Já que tu gostas de mim
Toma lá a minha mão
Vamos os dois à Igreja
Fazer a nossa união
Vamos os dois à Igreja
Fazer a nossa união.



Cachopa

Gosto de viver na serra cachopa
Entre o tojo e a carqueja
Cachopa cachopa ó linda cachopa.


E de bailar ao domingo cachopa
No adro da nossa Igreja
Cachopa cachopa ó linda cachopa


Tudo seca lá nos campos cachopa
Lá na pina do Verão
Cachopa cachopa ó linda cachopa.


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A Moda da Carranquinha

Esta moda da carranquinha
É uma moda assim ao lado
Deitar os joelhos em terra  (bis)
Toda agente fica admirada (.bis)

Ó Matilde sacode a saia
Ó Matilde levanta o braço
Ó Matilde dá-me um beijinho (bis)
Ó Matilde dá-me um abraço.(bis)

Um abraço não tem graça,
Um beijo que graça tem
Beijinhos a quem namora (bis)
Abraços a quem quer bem.(bis)

Quem quer bem dorme na rua
À porta do seu amor.
Do luar faz travesseira (bis)
Das estrelas cobertor (bis)


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Portugal

Refrão:
Portugal, viva o nosso Portugal
Que por Camões foi cantado
É um jardim sem igual
À beira-mar plantado
Viva o nosso Portugal.

Trabalhamos portugueses
Prá nossa nação honrar,
Tentemos nunca esquecer
Nosso cantinho à beira-mar.

Refrão

Seus Distritos são canteiros
Com esmero cultivados
Por gente trabalhadora
Que se não poupa a cuidados.

Refrão:
Portugal viva o nosso Portugal
Que por Camões foi cantado
É um jardim sem igual
À beira-mar plantado
Viva o nosso Portugal.


Canção da Mãe

Quando ao mundo me deste
Minha mãezinha querida
Tanto e tanto sofreste
Para me dares a vida
Eu chorei com alegria
Em cumprir a minha cruz
A partir desse bom dia
Quando tu me deste à luz.

Refrão:
Nove meses no teu ventre
Estive presente lá até vir o dia
Quando me deitaste ao mundo
Com amor profundo e tanta alegria
Minha mãe minha mãezinha
Tu és sempre minha tu és meu viver
O meu amor é profundo
Por ti neste mundo só eu a sofrer.

Desde o dia que nasci
Sou o teu grande tesouro
Não há igual para ti
Neste mundo cheio de ouro
Os beijos que tu me deste
Com carinho e tanto amor
Tudo que tu me fizeste
Sempre com grande fervor.

Refrão

De ti tanto e tanto gosto
Minha mãe do coração
Ao beijar teu lindo rosto
Com tanta e tanta afeição
Para te recompensar
De me fazeres tanto bem
Vamos hoje festejar
O grande dia da mãe.

Refrão


Fado do Ciúme

Se não esqueceste
O amor que me dedicaste
O que escreveste
Nas cartas que me mandaste.
Esquece o passado
E volta para meu lado
Porque já estás perdoado
De tudo o que me chamaste.


Volta meu querido
Mas volta como disseste
Arrependido de tudo
O que me fizeste
Haja o que houver
Já basta pra teu castigo
Essa mulher
Que andava agora contigo


Se é contrafeito
Não voltes toma cautela
Porque eu aceito
Que vivas antes com ela
Pois podes crer
Que antes prefiro morrer
Do que contigo viver
Sabendo que gostas dela.


Só o que te peço
É uma recordação
Se é que mereço
Um pouco de compaixão
Deixa ficar
O teu retrato comigo
Pra eu julgar
Que ainda vivo contigo.

Portugal é Lindo

Portugal é lindo
Portugal das flores
Com o sol sorrindo
Portugal nossos amores
Portugal nossos amores.


Portugal é lindo
Com as suas vinhas
Com o sol sorrindo
Portugal das andorinhas
Portugal das andorinhas.


Portugal é lindo
Da montanha ao vale
Com o sol sorrindo
Viva o nosso Portugal
Viva o nosso Portugal.


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Muito de Regalo

Muito de regalo sai do seu poleiro
lampeirinho o galo todo chocalheiro
Có, có ró có có, có có ró có có
Có có ró có có, có có  ró có có


A galinha riça de asa derrubada
Toda se derriça por se ver folgada.
Cá cá rá cá cá, cá cá rá cá cá
Cá cá rá cá cá, cá cá rá cá cá


Pintainho loiro cauda de abanico
Vai ao bebedouro temperar o bico.
Qui qui ri qui qui,qui qui ri qui qui
Qui qui ri qui qui,qui qui ri qui qui


Có có ró có có, có có ró có có
Có có ró có có,có có ró có có
Cá cá rá cá cá,cá cá rá cá cá
Cá cá rá cá cá, cá cá rá cá cá
Qui qui ri qui qui ,qui qui ri qui qui
Qui qui ri qui qui,qui qui ri qui qui.


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Fado Malhoa

Alguém que Deus já lá tem
Pintor consagrado.
Que foi bem grande e nos dói
Já ser do passado.


Pintou uma tela
Com arte e com vida
A trova mais bela
Da terra mais querida.


Subiu a um quarto em que viu
À luz de petróleo.
E fez o mais português
Dos quadros a óleo.


Um Zé de samarra
Com a amante a seu lado
Com os dedos agarra
Percorre a guitarra
E ali vê-se o fado.


Tia Anica

Tia  Anica tia Anica
Tia Anica de Loulé
A quem deixaria ela
A caixinha do rapé.

Refrão:
Olé olá esta moda não está má,
Olá olé tia Anica do Loulé.

Tia Anica tia Anica
Tia Anica da Fuseta,
A quem  deixaria
A barra da saia preta.

Refrão

Tia Anica tia Anica
Tia Anica de Loulé
A quem deixaria ela
A barra do cachené

Refrão

A barra da saia preta
A barra do cachené
Tia Anica tia Anica
Tia Anica de Loulé.

Refrão

Tia Anica tia Anica
Tia Anica de Alportel
A quem deixaria ela
A barra do seu mantel.

Refrão:
Olé olá esta moda não está má
Olá olé tia Anica de Loulé.

domingo, 6 de outubro de 2013

O Passarinho

Refrão:
Eu ouvi o passarinho
Às quatro da madrugada
Cantando lindas cantigas
À porta da sua amada.

Por ouvir cantar tão bem
A sua amada chorou
Às quatro da madrugada
O passarinho cantou.

Alentejo quando canta
Peito dado à solidão
Traz a alma na garganta
E o sonho no coração.

Refrão

Alentejo terra rasa
Toda coberta de pão
As suas espigas douradas
Lembram mãos em oração.


Refrão:
Eu ouvi o passarinho
Às quatro da madrugada
Cantando lindas cantigas
À porta da sua amada.

Por ouvir cantar tão bem
A sua amada chorou
Às quatro da madrugada
O passarinho cantou.


O Carnaval

O carnaval da nossa aldeia,
É engraçado parece bem.
As raparigas cantai cantai
E os rapazes cantai também.


Ó moreninha não deves levar a mal
É festejar as festas do carnaval.
Ó moreninha não deves levar a mal,
É festejar as festas do carnaval.


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Cantando a Dobrado

A minha alma fechada
Se eu pudesse mostrar
Quanto sofro calada
Se eu pudesse contar
Toda a gente diria
Como sou desgraçada
Quando tenho alegria
E choro a cantar.

Que Deus me perdoi
O crime ou pecado
Mas eu sou assim
Fugindo ao fado que foge de mim.

Refrão:
Cantando a dobrado e nada me doi
Só temo o pecado ter amor ao fado
Que Deus me perdoi.

Quando canto e não penso
No que a vida é de má
Nem sequer nisso penso
Nem o mal se me dá.
Chego a crer na verdade
A sonhar seriamente
Que tudo isto é felicidade
E tristeza não há.

Que Deus me perdoi
O  crime ou pecado
Mas eu sou assim
fugindo ao fado que foge de mim.

Refrão:
Cantando a dobrado e nada me doi
Só temo o pecado ter amor ao fado
Que Deus me perdoi 


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Olaré Sou Eu

Refrão:
Olaré sou eu,
Pequenino tem tem tem
Olaré sou eu,
Ó meu lindo bem.

Branquinho cheio de rendas,
Atrás da porta o bercito.
Está sempre sempre a chorar,
Lá dentro o meu irmãozito.

Refrão:
Olaré sou eu
Pequenino tem tem tem
Olaré sou eu ó meu lindo bem.

O meu irmão pequenino,
Está sempre sempre a chorar.
A minha mãe coitadinha
Não cansa de o embalar.

Refrão:
Olaré sou eu
Pequenino tem tem tem
Olaré sou eu ó meu lindo bem.
  

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Solidó

Ora bate sólido, ora bate pé e mão,
Apanhar o trevo o trevo do chão

Olha o trevo miudinho
Que está caído no chão
Vamos apanhar o trevo
Na manhã do São João

Refrão:
Ora bate solidó
Olha pra este meu par,
olha pra este pingente
o defeito que ele tem
é cheirar muito à aguardente.

Refrão:
Ora bate solidó
Olha pra este meu par,
Olha pra este nené
Foi feito com paciência
Ao canto da chaminé.

Refrão:
Ora bate solidó
Olha pra quele palerma
Que ali está a palermar
A camisa sem botões
E as meias sem calcanhar.

Refrão:

Ora bate solidó, ora bate pé e mão
Apanhar o trevo o trevo do chão.

Madalena

Madalena a formosa pecadora,
Arrependida, foi pedir perdão a Deus,
E com pena nesta vida sedutora,
Resolveu mudar de vida,
E olhar de frente ao Céu.


Eu pequei a divina perdição.
Por Teu amor me salvei,
Alcançando a redenção.


Agora o sol é ouro, a lua é fantasia
A vida é um tesouro de harmonia
E Cristo murmurou.
Talvez com certa pena.
Quem foi que não pecou ó Madalena.

 

Os Três Santos Populares

Dos três santos populares,
É S. Pedro o mais sisudo,
Faz milagres aos milhares,
Tem chaves para abrir tudo.
Pra resolver um entrave,
Já achei a solução,
Mandei buscar uma chave
Para abrir teu coração.

Refrão:
Vêm o Santo António,
Depois S. João,
Por fim vem S. Pedro
Para a reinação.

Eu pedi ao Santo António,
Um rapazinho solteiro,
Mas que não fosse um demónio,
E tivesse bom dinheiro.

Olha pra mim se te apraz,
E vê lá se te convenho
Eu sou muito bom rapaz,
Só dinheiro é que eu não tenho.

Refrão: 
Vem o Santo António,
Depois S. João.
Por fim vem S. Pedro
Para a reinação.