segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

O vinho

Eu gosto do vinho novo

Que me dá grande prazer (bis)

O vinho velho faz mal

E não se pode beber. (bis)

Refrão:
O vinho é foguete

Que espilra no ar,

Que dá estalinhos

E torna a estalar.

Ai vinho vinhinho

Ai vinho vinhão

Ai vinho alegria

Do meu coração.


Quem quiser que  eu cante bem

Dê-me pinguinhas de vinho(bis)

O vinho é coisa doce

Faz o cantar miudinho(bis)


Refrão


terça-feira, 2 de dezembro de 2014

O Ramalhinho

Eu dancei o ramalhinho
Eu dancei-o está dançado
Anda cá meu amorzinho
Anda cá meu namorado.

Trá lará lá lá rá lá lá
Trá lá rá lá lá rá lá lá.
Trá lá rá lá lá rá lá lá
Trá lá rá lá lá rá lá lá

Nossa Senhora da Guia
Tem o menino na mão.
Com o cabelinho atado
Com uma fita de tostão

Trá lá rá lá lá rá lá lá
Trá lá rá lá lá rá lá lá
Trá lá rá lá lá rá lá lá
Trá lá rá lá lá rá lá

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Desgarrada do Zé Gil

Pastora. Adeus Zé Gil. Onde vais com o teu cantil?
Pastor. E tu Maria da Graça. Onde vais co a tua cabaça?
Ela. Eu? Pra serra guardar o meu rebanho. E tu?
Ele. Eu também.
Ela. Ouve. Antes de irmos queres cantar uma cantiga?
Ele. Porque não? Vamos a ela.

Pastora canta:
Ao moinho do abadio.
Tu partiste uma vela.
E partiste-lhe a cabeça.
Quando ela estava à janela.

Pastor canta:
Estava atirar ao meu gado
Foi nessa maldita hora.
Pra que estava ela à janela,
Com a cabeça de fora.

Os dois dançando:
Barqueiro não paga a barqueiro,
Escuta Zé Gil tu serás um trocha.
Vai-lhe partir outro chifre,
E ficas depois com uma cabra mocha.

Pastora:
À perna da minha ovelha.
Tu com uma pedra atiraste,
E disseste à minha mãe
Que não foste tu que a quebraste.

Pastor:
E tu partiste um chifre
À minha cabra e fugiste.
E disseste ao meu patrão
Que não foste tu que o partiste.

Os dois dançando:
Barqueiro…

Pastora:
E tu domingo à tarde.
Ali naquele baldio,
Deixaste ir as ovelhas.
Para o couval do meu tio.

Pastor:
E tu lá em baixo na horta.
Digo-te isto não é por mal.
Andavas na brincadeira
E as ovelhas no couval.

Os dois dançando
Barqueiro...

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Mãe ó Mãe

Eu rezo todos os dias
À Nossa Virgem querida,
Que proteja a minha mãe
Em toda a sua vida.

Refrão:
Mãe ó mãe p`ra mim tens todo valor
Como é que eu hei-de viver,
Ó mãe sem o teu amor.

A minha querida mãe
 Nunca hei-de desprezar,
Que passou tantos momentos,
Coitadinha  me a beijar.

Refrão

O amor de uma mãe
Nunca se deve perder,
Que tira da sua boca
Para o seu filho comer.

Refrão

Se vê seu filho doente
Aquela mãe tão querida,
Gasta tudo quanto tem
Só para lhe dar a vida.

Refrão

Dá-me tantas saudades
Por ele sinto uma dor,
Por aquele que não tem mãe
Não sabe o que é amor.

Refrão

Hoje eu também já sou mãe
Já sei o que é a vida,
Agora sei dar valor
À minha mãe tão querida.

Refrão

Ó minha querida mãe
Nunca te hei-de deixar,
Ainda que muito custe
Não te posso abandonar.

Refrão

Eu digo sempre aos filhos
Não deixeis a mãe querida,
Que por fraca que ela seja
Ela é sempre nossa amiga.

Refrão:
Mãe ó mãe p`ra mim tens todo o valor,
Como é que eu hei-de viver
Ó mãe sem o teu amor

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

A Pomba

Ai a pomba, caiu  ao mar,
Ai a pomba ao mar caiu.
Nos braços do meu amor
Apanhei a pomba ela me fugiu.

Ai agora é tempo das rosas´,
Ai rapaz emprega-te bem.
Arranja amores ao teu gosto
Ó ai a riqueza do Céu vem.

Ai raparigas cantai todas,
Ai rapazes cantai com elas.
O cantar é delas todas
Ó ai o amar é duma delas.

Ai a pomba caiu ao mar
Ai a pomba ao mar caiu.
Nos braços do meu amor
Agarrei a pomba ela me fugiu. 


segunda-feira, 7 de julho de 2014

Cantigas a São João

Ó meu Santo São João,
Ai ó meu santo pequenino.
Ai hás-de ser o meu compadre
Ai do meu primeiro menino.
Ai hás-de ser o meu compadre
Ai do meu primeiro menino.

Refrão:
Passou  passou  passou
Passou mesmo agora,
Passou à bocadinho
Ainda não há meia hora.
Passou passou passou
Eu bem o vi passar
Passou à bocadinho
Estava eu a namorar.

São João por ver as moças
Ai fez uma fonte de prata.
Ai as moças não vão lá à água
Ai São João todo se mata.
Ai as moças não vão lá à água
Ai São João todo se mata.

Refrão

São João adormeceu
Ai à beirinha do navio
Ai acordai o São João
Ai não vá ele cair ao rio.
Ai acordai o São João
Ai não vá ele cair ao rio.

Refrão

Eu hei-de ir ao São João
Ai ao São João da carreira,
Ai ou a pé ou a cavalo
Ai ou na barca da ribeira.
Ai ou a pé ou a cavalo
 Ai ou na barca da ribeira.

Refrão

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Uma Casa Portuguesa

Numa casa portuguesa fica bem,
pão e vinho sobre a mesa.
E se à porta humildemente bate alguém,
Senta-se à mesa com a gente.
Fica bem esta franqueza fica bem,
O povo nunca desmente.
A alegria da pobreza
Está nesta grande riqueza
De dar e ficar contente

Refrão:
Quatro paredes caiadas,
Um cheirinho a alecrim.
Um cacho de uvas doiradas
Duas rosas num jardim.
Um São José de azulejo,
Mais o sol da Primavera.
Uma promessa de beijos,
Dois braços à minha espera.
É uma casa portuguesa com certeza,
É com certeza uma casa portuguesa.

Refrão

No conforto pobrezinho do meu lar
Há fartura de carinho.
E a cortina da janela é o luar
Mais o sol que bate nela.
Basta pouco poucochinho pra alegrar
Uma existência singela:
Mas só o amor pão e vinho
E um caldo verde verdinho
A fumegar na tigela.

Refrão

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Autocarro do Amor

 Num belo autocarro um dia entrei
E eu nele tudo estranhei
Dois empregados bem gentis
Como nunca teve a carris
Que carro é este perguntei
Pois que nunca assim eu viajei

Refrão:

É o autocarrto do amor» bis
Logo respondeu o revisor» bis


Só entravam nele passageiros
Jovens bem bonitos e solteiros
Logo a seguir noutra paragem
Entrou uma moça na viagem
Olhando pra todos perguntou
Que carro é este em que vou.

Refrão:


Eu por ela então me apaixonei
E o meu amor lhe declarei
Quando a viagem terminou
E ela comigo se casou
Era o autocarro mais feliz
De quantos havia na carris.


Refrão:

É o autocarro do amor
Logo respondeu o revisor
É o autocarro do amor
Logo respondeu o revisor.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Ó Malhão

Ó malhão malhão
Que vida é a tua
Comer e beber
Ó terrim tim tim
Passear na rua

Ó malhão malhão
Ó malhão vai ver.
As ondas do mar
Ó terrim tim tim
Onde elas vão ter.

Ó malhão malhão
Quem te deu as meias
Que te importa a ti
Ó terrim tim tim
São minhas comprei-as

Ó malhão malhão
Quem te deu as botas
Foi o caixeirinho
Ó terrim tim tim
O das pernas tortas

Ó malhão malhão
Ó malhão do norte
Quando o mar está bravo
Ó terrim tim tim
Faz a onda forte

Ó malhão malhão
Ó malhão do sul
Quando o mar está manso
Ó terrim tim tim
Faz a onda azul

Ó malhão malhão
Ó malhão aqui
Se dançar dancei
Ó terrim tim tim
Se fugir fugi

domingo, 23 de março de 2014

Era uma velha

Era uma velha que morava numa ilha
Era uma velha que morava numa ilha
Tinha um gato chamado ervilha
Tinha um gato chamado ervilha.


Mas o gato era muito lambareiro
Mas o gato era muito lambareiro,
Por lambiscos andava sempre ao cheiro
Por lambiscos andava sempre ao cheiro.


Mas um dia vinha o homem pra jantar
Mas um dia vinha o homem pra jantar
Encontrou a mulher a soluçar
Encontrou a mulher a soluçar


Ó mulher ó mulher que foi isso
Ó mulher ó mulher que foi isso
Foi o nosso gato que me roeu o chouriço
Foi o nosso gato que  me roeu o chouriço.


Ó mulher vai buscar um porrete
Ó mulher vai buscar um porrete
Dança mulher ao toque do pandeirete
Dança mulher ao toque do pandeirete

sábado, 22 de março de 2014

A Praia da cruz

Ai era na praia da cruz
Onde eu ia passear
Assentada na areia sozinha
A apanhar conchinhas do mar.


As ondas do mar são brancas
No meio são amarelas
Coitadinho de quem nasce
Pra morrer no meio delas.


Ai era na praia da cruz
 Onde eu ia passear
Assentada na areia sozinha
A apanhar conchinhas do mar.


Sebastião

Sebastião come tudo tudo tudo
Sebastião come tudo sem colher
Sebastião é um grande barrigudo
Vai pra casa dá pancada na mulher.


Sebastião todo todo se arrelia
Com a sua mulher Sebastiana
Ela come e bebe mais num diat
Do que ele come e bebe numa semana.


Até já fuma e nada arruma
Mulher moderna é sua Sebastiana
O pobre anjinho já está magrinho
Lava a louça barre a casa e faz a cama.


E por desgraça tem de ir à praça
Sebastião já não está tão barrigudo
Ele exclama e tem a fama
Minha mulher é que come e bebe tudo.


Sebastião come tudo tudo tudo
Sebastião come tudo sem colher
Sebastião é um grande barrigudo
Vai pra casa dá pancada na mulher.


sexta-feira, 21 de março de 2014

A saia da Carolina

A saída Carolina
Tem um lagarto pintado
Sim Carolina oi o ai
Sim Carolina o ai meu bem


Tem cuidado carolina
Que o lagarto dá ao rabo
Sim Carolina oi o ai
Sim Carolina o ai meu bem

quarta-feira, 5 de março de 2014

Ó Marinheiro

Ó marinheiro que vais pra marinha  
Toma cautela não caias  ao mar.
Olha que a vida da guerra é só uma
E tu a mim tens que voltar.

Há nove meses que me enganaste
E me deixaste nesta escuridão
Hei-de ir ao sol amor hei-de ir à lua,
Mas nunca nunca te darei perdão.

Mas se um dia te chegar a ver
A mendigares pedindo pão,
Dar-te-ei esmola como a qualquer pobre,
Mas nunca nunca te darei perdão.

E se algum dia te chegar a ver
Preso em alguma prisão,
Irei te ver como a qualquer preso,
Mas nunca nunca te darei perdão.

Mas se algum dia te chegar a ver,
Morto estendido naquele caixão.
Dar-te hei um beijo de eterna saudade
Mas só aí eu te darei perdão.


domingo, 2 de março de 2014

Os Olhos da Marianita

Os olhos da Marianita  )Bis
São verdes cor de limão, ) Bis
Ai sim Marianita ai sim  )Bis
Ai não Marianita ai não )Bis

Os olhos da Marianita )Bis
São negros como carvão )Bis
Ai sim Marianita ai sim )Bis
Ai não Marianita ai não )Bis.

Os olhos da marianita  )Bis
São verdes cor de limão (Bis
Ai sim Marianita ai sim )Bis
Ai não Marianita ai não )Bis.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A Cachaça

Você pensa que a cachaça é água
A cachaça não é água não.
A cachaça vem do alambique
E a água vem do ribeirão.

Pode  me faltar na vida
O arroz o feijão e o pão.
Pode me faltar a manteiga
Mas a cachaça não me falta não

Você pensa que a cachaça é água
A cachaça não é água não.
A cachaça vem do alambique
E a água vem do ribeirão.

Pode-me faltar o amor
Disto até acho graça.
Só não quero que me falte
A danada da cachaça

   

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Tiro Liro Liro

Lá em cima está o Tiro liro Liro
Lá em baixa está o Tiro Liro Ló
Sentaram-se os dois à esquina
A tocar a concertina a dançar o solidó.


Comadre linda comadre
Ai eu gosto da sua pequena
É bonita apresenta-se bem
O melhor que ela tem
É uma face morena.


Comadre linda comadre
Ai eu gosto da sua criada
É bonita apresenta-se bem
O melhor que ela tem
É uma face corada.


Comadre linda comadre
Ai leve o seu marido à festa.
É bonito apresenta-se bem
O melhor que ele tem
É um cravo na testa.


Lá em cima está o Tiro Liro  liro
Lá em baixo está o Tiro Liro ló
Sentaram-se os dois à esquina
A tocar a concertina a dançar o solidó

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Maria Vai

 Maria  vai com as outras
Com as outras raparigas
À romaria da serra
Que eu não te posso levar.

Maria vai com as outras
Mas tu não vás na  cantiga.
Dos rapazes cá da terra
Que te podem enganar.

Refrão:
Maria vai
Mas volta toda  inteirinha
Porque a filha do teu pai
Há muito que é toda minha.


Maria segura a saia
E não bailes com doidice,
Que às vezes podes sem querer
Mostrar a combinação

Maria olha lá não caias
Não caias na patetice
De um momento sequer
A outro dares atenção.

Refrão


Maria  vai com as outras
À romaria da serra.
Ao passar a procissão
Reza uma Avé Maria.

Maria agora me lembro
Que tenho em ti confiança.
Mas pelo sim pelo não
Vou contigo à romaria.

Refrão


Maria vai
Mas volta toda inteirinha
Porque a filha do teu pai
Há muito que é toda minha.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Esta Lisboa Bendita

É Lisboa, venham vê-la
São de sonhos as graças que encerra!
Só Deus sabe se foi estrela
E baixou lá de Céu à terra.

Tem craveiros à janela;
No amor é leal ardente.
A falar não há voz mais bela
A  cantar não há voz mais quente.

Refrão:
Esta Lisboa bendita
Feita cristã pra viver
É a  menina  bonita.
De quem tem olhos pra ver.
Moira sem alma nem lei,
Quis dar-lhe o Céu cor e luz
E o nosso primeiro rei
Deu-lhe nova grei
E o sinal da cruz.


Nas airosas caravelas
Tempo após com génio profundo.
Cruz sangrando, sobre as velas
Portugal dilatou o Mundo.

E a Lisboa ribeirinha
Ao impor a sua cruz na guerra
Foi então a gentil rainha
Ante a qual se curvou a Terra.

Retrão
Esta  Lisboa  Bendita
Feita cristã pra viver
É a menina bonita,
De quem tem olhos pra ver.
Moira sem alma nem lei
Quis dar-lhe o Ceú cor e luz,
E o nosso primeiro rei,
Deu-lhe nova grei
 E o sinal da cruz. 




segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Cachopa do Minho

De corpete e arrecadas
saias bordadas blusas de linho.
Não há mulher com mais  graça
Nem com mais raça do que a do Minho.
Caminhando aos arremesses,
Pequena de cor trigueira
Traz nos olhos travessos
Uma promessa brejeira

Refrão:
Cachopa do Minho que Deus te abençoa
Deixa o teu cantinho vem até Lisboa.
Mostrar como bailam as tuas chinelas
Ver os lisboetas andar atrás delas.

Assim gaiata e bonita
Muito catita toda corada.
Entre o louro das espigas
Brotas cantigas na desfolhada.
O sol sorrindo na eira
Ao ver-te com tal encanto.
Vai cantar à tua beira
O mesmo vira que eu canto.

Refrão

Em dias de romaria
Com alegria bailas no adro.
Com um rapaz que há-de ser
Se Deus quiser o teu namorado
E então nas voltas do vira
Minha cabeça de vento.
Enquanto o rapaz suspira
Tu pensas no casamento.

Refrão:

Cachopa do Minho que Deus te abençoa
Deixa o teu cantinho vem até Lisboa.
Mostrar como bailam as tuas chinelas
Ver os lisboetas andar atrás delas.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Lisboa dos Milagres

Lisboa gaiata de chinela no pé
Lisboa travessa que linda que ela é.
Lisboa ladina que bailas a cantar,
Sereia pequenina que Deus guarde ao pé mar.


Lisboa vem pra rua que o Santo  António  é teu
São Pedro deu-te a lua e o mundo escureceu.
Comprei-te um manjerico e trago-te um balão
Em casa é que não fico ó meu rico São João.

REFRÃO
:
Lisboa gaiata de chinela no pé
Lisboa travessa que linda que ela é.
Lisboa ladina que bailas a cantar,
Sereia pequenina que Deus guarde ao pé do mar.


Lisboa faz surgir ai que milagre aquele
Cantigas a florir num cravo de papel.
Nos arcos enfeitados poisaram as estrelas
E há Anjos debruçados nos telhados das vielas.

REFRÃO:

Lisboa gaiata de chinela no pé
Lisboa travessa que linda que ela é
Lisboa ladina que bailas a cantar,
Sereia pequenina que Deus guarde ao pé do mar.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Ó Chula Bareira Chula

Ó chula Barreira chula
Ó chula bareira chula
Ai deixa-te andar asseada
Ai deixa-te andar asseada.
Bom sapato boa meia
Bom sapato boa meia
Ai boa chinela dourada
Ai boa chinela dourada


Eu gosto de ver dançar
Eu gosto de ver dançar
Ai moça de saia rasteira
Ai moça de saia rasteira.
Põe o pé em terra firme
Põe o pé em terra firme
Ai não escorrega na areia
Ai não escorrega na areia.


Fui lavar ao rio tinto
 Fui lavar ao rio tinto
Ai escorregou-me o sabão
Ai escorregou-me o sabão.
Abracei-me com a rosa
Abracei-me com a rosa
Ai ficou-me o cheiro na mão
Ai ficou-me o cheiro na mão.