sábado, 7 de setembro de 2013

A Rosinha dos Limões

Quando ela passa
Franzina cheia de graça
Há sempre um ar de chalaça
No seu olhar feiticeiro.
Passa catita cada dia mais bonita
Com seu vestido de chita
Tem sempre um ar domingueiro.


Passa ligeira alegre namoradeira
A sorrir pela rua inteira
Vai semeando ilusões,
Quando ela passa
Vai vender limões à praça
Até lhe chamam por graça
A Rosinha dos limões.


Quando ela passa
Junto da minha janela
Meus olhos vão atrás dela
Até ver a rua ao fim.
Com ar gaiato ela caminha apressada
Rindo por tudo e por nada
Às vezes sorri p´ra mim.


Quando ela passa
Apregoando os limões
A sós com os meus botões
No vão de minha janela.
Fico pensando
Que qualquer dia por graça
Vou comprar limões à praça
E depois caso com ela.


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